terça-feira, 16 de dezembro de 2014

D. António Couto, Bispo de Lamego | Mensagem de Natal | 2014

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Um Amigo é um Bem

Um amigo é um bem,
Um tesouro que se tem,
Sóis vós as estrelas,
Que nos guiam mais além.
São momentos bons e maus,
Nesta estrada percorrida,
E digo mais, não vos trocava
Por nada desta vida.

Refrão
E talvez um dia, chegue a hora do adeus,
Deixar-vos-ei com pena, amigos meus,
Mas mesmo longe, vós estais perto,
Ao pé de mim,
Pois entre amigos é assim.
Um amigo é um irmão,
Nosso pensar, nossa mão.
Meus amigos que estão aqui
Para vós canto esta canção.
O tempo voa neste instante,
E já estamos de partida,
E digo mais, não vos trocava
Por nada desta vida.

Direitos humanos e valores morais

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Prémio Abel Botelho 2014

domingo, 9 de novembro de 2014

Semana dos Seminários | Mensagem de D. António Couto

Semana dos Seminários 2014 - Mensagem

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Educar em sintonia...

sábado, 25 de outubro de 2014

COMO CORREU A ESCOLA? 25 formas de perguntar...

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

10 razões para ser cristão

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Semana Nacional da Educação Cristã

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Alfredo DINIS e João PAIVA | Educação, Ciência e Religião

Alfredo DINIS e João PAIVA (2013). Educação, Ciência e Religião. Lisboa: Gradiva. 2.ª Edição. 204 páginas.
       A confusão, a distinção, a sobreposição, a ruptura, o confronto entre fé e cultura, entre ciência e religião, entre sociedade e Igreja, entre o homem e Deus, entre a terra e o céu, preenche muitas bibliotecas, milhares de páginas de livros, revistas, boletins, com discussões que vêm de há muito tempo mas que, uma e outra vez, voltam à discussão.
       O Papa Bento XVI, citado diversas vezes neste trabalho, em diversas ocasiões, como Cardeal e depois como Papa, refletiu muitas vezes na necessidade da ciência e da religião trabalharem conjuntamente, respeitando o campo uma da outra, mas, no plano da fé, a ciência desemboca na na fé, como sentido das coisas, do mundo, da pessoa. Por sua vez, a fé precisa da razão, da ciência, para nacionalizar o que é necessário racionalizar, pois também a religião não é um fenómeno abstrato, sem ligação à vida, ao mundo, ao que de mais profundo existe no ser humano.
       Os autores deste livro lançam pistas e procuram respostas para diversos questionamentos levantados pelos homens das ciências e pelos crentes. Se alguns "cientistas" fecham todas as portas à religião, muitos outros encontram Deus nas ciências e nas diferentes descobertas. Estas podem contradizer a Bíblia, nas suas especificações concretas e históricas, mas não anulam a necessidade do ser humano procurar um sentido, uma razão de ser para viver, para existir neste tempo e neste mundo.
       Pode haver pontos de contacto entre a ciência e a religião. Não se anula, mas podem ajudar-se. A melhor atitude, de parte a parte, é a da abertura, de se colocar a hipótese de que o outro tem as suas razões. Não se pode negar um Absoluto (crer em Deus) com outro absoluto (Deus nunca, não é sequer hipótese).
       Alfredo Dinis (1952-2013) é licenciado em Filosofia e Humanidades, e em Teologia, Mestre e Doutor em História e Filosofia da Ciência. Sacerdote jesuíta.
       João Paiva é licenciado em Química e mestre em Ensino da Física e da Química, doutorado em Química e Professor na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.
       Universos diferentes mas que se tocam na mesma ambiência cristã e católica. No caso presente, a ciência não é uma obstáculo à fé e à vivência da mesma em situações reais e concretas, mas no entanto a ciência desafia a fé, a religião, a formular novos conceitos, mas que, como referiu Bento XVI, a fé seja luz e não obscurantismo.
       A linguagem é simples, acessível, assertiva, sem dogmatismos, com muitas portas abertas. Adão e Eva? Preservativo e amor responsável? Galileu, Copérnico. Idade Média. Teoria da evolução das espécies, evolucionismo, e a criação obra de Deus? Vida em outras planetas? Jesus como único Mediador, também extensível para outras galáxias?

Veja também a seguinte notícia/debate:

domingo, 21 de setembro de 2014

A ESCRAVIDÃO DO IMEDIATO

segunda-feira, 10 de março de 2014

Perante a adversidade... cenoura, ovo e café...

       Uma filha queixou-se à mãe que sua vida era difícil. Já não sabia o que fazer. Estava cansada de lutar contra as dificuldades.
       A mãe, em vez de lhe responder com palavras de ânimo, conviou a acompanhá-la à cozinha. Depois encheu três panelas com água e colocou-as ao fogão. Numa delas pôs cenouras; na outra, ovos, e na última, pó de café.
       Sem nada dizer, deixou que tudo fervesse.
       Cerca de vinte minutos depois, desligou o fogão. Retirou cuidadosamente o que estava dentro e colocou cada coisa na sua tigela.
       Em seguida, voltando-se para a filha, perguntou-lhe:
       - o que vês aqui?
       Ela disse:
       - Cenouras, ovos e café.
       A mãe pediu-lhe que pegasse nas cenouras. Ela notou que estavam macias.
       Pediu-lhe depois que descascasse um ovo. Ela verificou que ele endurecera com a fervura.
       Finalmente, pediu-lhe que bebesse um pouco de café. Ela gostou e sorriu. Depois perguntou:
       - Mãe, o que é que significa tudo isto?
       A mãe explicou que cada um desses produtos tinha enfrentando a mesma adversidade, mas cada um deles tinha reagido de maneira diferente.
       Perguntou-lhe então:
       - Qual deles és tu? És como a cenoura que, perante as dificuldades amolece? És como o voo, que se torna duro? Ou és como o café, que se torna saboroso?
       A filha não precisou de responder. Percebeu imediatamente que não devia ser como a cenoura ou como o ovo. O ideal sera ser como o café. A adversidade deve tornar-nos mais saborosos, mais compreensivos, mais perfeitos no amor.

in Revista JUVENIL, n.º 571. Março 2014

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Música - O Verbo de Deus

       Na Unidade Letiva 2, "Deus, o grande Mistério", manual Horizontes de Esperança, do 9.º Ano, é sugerido o Hino da Jornada Diocesana da Juventude de Lisboa, em 2001, com a letra do Pe. Tolentino de Mendonça, e música de Nuno Filipe Pereira, editado pelo SDPJ de Lisboa. De seguida a música ilustrada com imagens, em jeito de diaporama:


domingo, 12 de janeiro de 2014

A vela que não queria ser vela!

       Era uma vez uma vela vermelha e dourada que teimava em não se deixar acender. Uma atitude estranha, pois as velas foram feitas para estar acesas e para iluminar com a sua chama a cintilar na escuridão.
       Estava próximo o dia da grande festa familiar e todas as outras velas começavam a ficar felizes, só em pensar que iriam ser protagonistas com a sua luz que iam irradiar.
       A vela vermelha e dourada repetia obstinadamente:
       - Não quero ser queimada. Quando somos acesas queimamo-nos em pouco tempo. Quero permanecer assim como sou: elegante, bela e integral.
       Uma vela disse-lhe:
       - Se não te deixas acender, é como se estivesses morta. Tu foste feita para iluminar e é assim que serás feliz.
       A vela vermelha e dourada respondeu:
       - Não, obrigada. Admito que a escuridão e o frio são horríveis, mas é melhor sofrer por causa de uma chama que queima e faz doer.
       Uma outra vela disse-lhe:
       - Admite que é melhor a luz que a escuridão. Nós aceitamos ser consumidas, precisamente para sermos portadoras de luz. É assim que nos tornamos úteis.
       A vela vermelha e dourada insistia:
       - Mas assim perdemos a forma e a cor.
       - Sim, mas só assim podemos vencer a escuridão e iluminar o mundo.
       Foi então que a vela vermelha e dourada se deixou acender. A cera e o pavio consumiram-se lentamente. Brilhou na noite até desaparecer. Nos últimos instantes sentiu-se feliz porque tinha cumprido a sua missão. Ainda teve tempo de exclamar:
       - Fui feita para brilhar.

in Revista JUVENIL, n.º 569, janeiro 2014.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

A Pequena Vendedora de Fósforos

       Que frio tão atroz! Caía a neve e a noite sobrevinha. Era dia de Natal. No meio do frio e da escuridão, uma pobre menina passou pela rua com a cabeça e os pés descobertos.
       É verdade que tinha sapatos quando saíra de casa. Eram uns sapatos enormes que sua mãe já havia usado: tão grandes que a menina os perdeu quando atravessou a rua a correr para que as carruagens que iam em direcções opostas não a atropelassem.
       A menina caminhava, pois, com os pezinhos descalços, que estavam vermelhos e azuis de frio. Levava no avental algumas dúzias de caixas de fósforos e tinha na mão uma delas como amostra. Era um péssimo dia: nenhum comprador havia aparecido e, por consequência, a menina não tinha ganho nem um cêntimo. Tinha muita fome, muito frio e um aspecto miserável. Os flocos de neve caíam sobre seus longos cabelos loiros, que se esparramavam em lindos caracóis sobre o pescoço; porém, não pensava nos seus cabelos. Via a agitação das luzes através das janelas; sentia o cheiro dos assados por todo o lado.
       Sentou-se numa pracinha e acomodou-se num cantinho entre duas casas. O frio apoderava-se dela e inchava os seus membros; mas não se atrevia a aparecer em sua casa; voltava com todos os fósforos e sem nenhuma moeda. A sua madrasta iria maltratá-la e, além disso, na sua casa também estava muito frio. Viviam debaixo do telhado, a casa não tinha tecto e o vento soprava com fúria, apesar das aberturas maiores terem sido cobertas com palha e trapos velhos. Suas mãozinhas estavam quase duras de frio. Ah! Quanto prazer lhe causaria aquecer-se com um fósforo! Se ela se atrevesse a tirar só um da caixa, aqueceria os dedos! Tirou um! Rich! Como iluminava e como aquecia! Tinha uma chama clara e quente, quando a rodeou com sua mão. Que luz tão bonita! A menina acreditava que estava sentada em uma chaminé de ferro, enfeitada com bolas e coberta com uma capa de latão reluzente. Luzia o fogo ali de uma forma tão linda! Aquecia tão bem!
       Mas tudo acaba no mundo. A menina estendeu seus pezinhos para aquecê-los também, mas a chama apagou-se: não havia nada mais na sua mão além de um pedacinho de fósforo. Riscou outro, que acendeu e brilhou como o primeiro; e ali onde a luz caiu sobre a parede, fez-se tão transparente como uma gaze. A menina imaginou ver um salão, onde a mesa estava coberta com uma toalha branca resplandecente com finas porcelanas e sobre a qual um peru assado e recheado de trufas exalava um cheiro delicioso. Oh, surpresa! Oh, felicidade! Mas o segundo fósforo apagou-se e ela não viu diante de si nada mais que a parede impenetrável e fria.
        Acendeu um novo fósforo. Acreditou, então, que estava sentada perto de um magnífico presépio: era mais bonito e maior que todos os que havia visto aqueles dias nas vitrinas dos mais ricos comércios. Mil luzes ardiam nas arvorezinhas; os pastores e pastoras pareciam começar a sorrir para a menina. Esta levantou então as duas mãos e o fósforo apagou-se. Todas as luzes do presépio se foram, e ela compreendeu, então, que não eram nada além de estrelas. Uma delas passou traçando uma linha de fogo no céu.
       Isto quer dizer que alguém morreu — pensou a menina; porque sua avó, que era a única que havia sido boa para ela, mas que já não estava viva, lhe havia dito muitas vezes: «Quando cai uma estrela, é porque uma alma sobe para o trono de Deus.» 
       A menina ainda riscou outro fósforo na parede e imaginou ver uma grande luz, no meio da qual estava sua avó em pé, com um aspecto sublime e radiante.
       — Avó! — gritou a menina. — Leva-me contigo! Quando o fósforo se apagar, eu sei bem que não te verei mais! Desaparecerás como a chaminé de ferro, como o peru assado e como o formoso nascimento!
       Depois atreveu-se a riscar o resto da caixa, porque queria conservar a ilusão de que via sua avó e os fósforos abriram-lhe uma claridade vivíssima. Nunca a avó lhe havia parecido tão grande nem tão bonita. Pegou a menina nos braços e as duas subiram no meio da luz até um lugar tão alto que ali não fazia frio, nem se sentia fome, nem tristeza: até ao trono de Deus.
       Quando raiou o dia seguinte, a menina continuava sentada entre as duas casas, com as bochechas vermelhas e um sorriso nos lábios. Morta, morta de frio na noite de Natal! O sol iluminou aquele terno ser, sentado ali com as caixas de fósforos, das quais uma havia sido riscada por completo.
       — Queria aquecer-se, a pobrezinha! — Disse alguém.
      Mas ninguém podia saber as coisas lindas que havia visto, nem em meio de que esplendor havia entrado com sua idosa avó no reino dos céus.

(Adapt.) Hans Christian Andersen, Contos de Andersen, Grimm e Perraultm,
in Nós e o Mundo. (Manual de EMRC). 6.º Ano. SNEC. pp 101-102.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Um conto de Natal - Jesus e o Pai Natal

       Quando, há mais de dois mil anos, Jesus nasceu em Belém, surgiu no céu uma estrela muito brilhante dirigindo-se para o local do seu nascimento. Tendo reparado nessa estrela, quatro reis magos decidiram partir dos seus reinos e segui-la para assim visitarem o menino-Deus e lhe oferecerem presentes. Os três primeiros reis chamavam-se Gaspar, Belchior e Baltasar. Como eram ali de perto, demoraram apenas alguns dias a chegar a Belém, e logo ofereceram Ouro, Incenso e Mirra ao menino, o qual os recebeu com uma grande expressão de alegria. O quarto rei mago chamava-se Natal. Vivia no reino da Lapónia, que ficava na região do Pólo Norte, muito, muito longe de Israel, a terra de Jesus. Quando o rei Natal viu a estrela, pediu imediatamente aos seus súbditos que preparassem muitos presentes para que ele os oferecesse pessoalmente ao menino Jesus. E os súbditos assim fizeram. Passados poucos dias, o rei Natal reuniu os presentes num grande saco, despediu-se da família e dos amigos e partiu para Belém.
       Pelo caminho, teve de atravessar muitas terras, florestas, montanhas, rios, mares, grandes cidades e pequenas aldeias. Quando entrava numa povoação, as pessoas, vendo a sua figura, de cabelo e barba branca, e com aquele grande saco, faziam-lhe perguntas, e ele dizia-lhes, entusiasmado, quem era, donde era e ao que ia. As crianças, claro, quando o ouviam dizer que carregava presentes, cercavam-no e diziam-lhe:
       — Ó rei Natal, se trazes aí tantos presentes, dá-me um, um só que seja, por favor!
       Mas o rei Natal estava de tal maneira empenhado e apressado para chegar a Belém e oferecer todos os presentes a Jesus que não ofereceu quaisquer presentes às crianças que lhos pediram pelo caminho. Muito zeloso, respondia-lhes sempre:
       — Não vos posso dar nenhum presente, porque são todos para Jesus. Ele, se quiser, que vos dê algum mais tarde; eu agora não vos posso dar nenhum.
       E continuava o seu longo caminho, com pressa de chegar a Belém.
       Ora, mas quando o rei Natal chegou a Belém, já tinham passado muitos anos desde que Jesus nascera: primeiro, a família de Jesus já tinha fugido para o Egipto e regressado para Nazaré; depois, Jesus já tinha crescido, aprendido a profissão de carpinteiro com S. José e saído de sua casa para ser baptizado por João Baptista no rio Jordão e começar a anunciar o reino de Deus e a fazer milagres; já tinha reunido um grupo de discípulos, com quem percorrera a Galileia, a Samaria e a Judeia e passara a Páscoa em Jerusalém; e já tinha sido acusado pelos fariseus e condenado à morte por Pilatos e ressuscitado três dias depois de ser crucificado.
       O rei Natal, o pobre, veio de tão longe que só chegou a Belém depois de Jesus ressuscitar. E ainda trazia o saco cheio de presentes para o menino Jesus, tal e qual como à saída da Lapónia. Quando perguntou onde vivia Jesus e lhe disseram que já tinha morrido, ficou tão triste que quase se desfez em lágrimas, porque vinha de tão longe, carregado com tantos presentes, e agora não tinha possibilidade de oferecê-los a Jesus. Então, vendo a sua tristeza, o próprio Jesus, o Ressuscitado, veio ter com ele e disse-lhe:
       — Rei Natal, rei Natal, durante trinta e três anos atravessaste o planeta à minha procura e eu estive sempre perto de ti e ao teu lado. Todas as vezes que uma criança te pediu um presente, eu era essa criança, e tu não me viste. Eu pedi-te um só presente e dei-te tantas oportunidades; e tu com esse teu saco cheio de presentes e nem um me deste! Que cego que tu és, amigo Natal!
       Só então o rei Natal compreendeu que Jesus estivera todos os dias com ele durante o seu caminho, e não o reconhecera. E ficou ainda mais triste, e arrependeu-se profundamente e pediu perdão a Jesus. E porque tanto se arrependeu, Jesus perdoou-o e disse-lhe:
       — Amigo Natal, de hoje em diante deixarás de ser rei e passarás a chamar-te Pai Natal, porque serás como um pai para aqueles que te procurarem. Agora, regressa em paz ao teu país e não voltes a recusar um presente a uma criança que to pedir. Vais percorrer o mundo e só pararás quando o teu saco ficar vazio. Não desanimes, porque eu estarei sempre contigo.
       E o Pai Natal ficou feliz ao ouvir aquelas palavras de Jesus e fez como Ele lhe indicou: regressou ao seu reino e nunca mais negou um presente a uma criança. Sempre que lhe pediam um presente, ele dava-o logo, todo satisfeito. E até os pais dos miúdos começaram a pedir presentes, e o bom do Pai Natal também lhos dava. E eis que aconteceu um milagre: quando o Pai Natal chegou à Lapónia, o saco continuava cheio. Apesar dos milhares de presentes que distribuíra, o saco continuava repleto. Era um milagre! Então, lembrou-se das palavras de Jesus quando lhe dizia: «vais percorrer o mundo e só pararás quando o teu saco ficar vazio…»
       Isto passou-se há cerca de dois mil anos. E desde então, sempre que se aproxima o Natal, o Pai Natal sai a percorrer o mundo com o seu grande saco cheio de presentes, oferecendo-os a todos. E no fim regressa feliz e agradecido por reconhecer Jesus habitando o olhar sorridente de cada criança. 

Texto inédito de José António Rocha,
in Nós e o Mundo. (Manual de EMRC). 6.º Ano. SNEC. pp 89-90.