sábado, 30 de outubro de 2010

A lição da CRIANÇA sobre o amor!

       Numa sala de aula, havia várias crianças.
       Quando uma delas perguntou à professora:
       - Professora, o que é o amor?
       A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor.
       As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse:
       - Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.
       A primeira criança disse:
       - Eu trouxe esta flor, não é linda?
       A segunda criança falou:
       - Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção.
       A terceira criança completou:
       - Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha?
       E assim as crianças foram se colocando.
       Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido. A professora se dirigiu a ela e perguntou:
       - Meu bem, por que você nada trouxe?
       E a criança timidamente respondeu:
       - Desculpe, professora. Vi a flor e senti o seu perfume. Pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse pôr mais tempo. Vi também a borboleta, leve, colorida. Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas, ao subir na árvore, notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?
       A professora agradeceu a criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora à única que percebera que só podemos trazer o amor no coração.

Autor desconhecido, in Nova Civilização.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Quase que vendi Deus

       Alguns anos atrás, um sacerdote mudou-se para Houston, Texas, nos Estados Unidos. Poucos dias depois ele subiu num ônibus para ir até o centro da cidade. Quando sentou, contou o troco e verificou que o cobrador tinha dado a ele uma moeda de 25 centavos a mais. Enquanto viajava, ia reflectindo sobre o que deveria fazer, e chegou a conclusão.
       - Esquece o assunto: afinal são apenas 25 centavos. Quem vai se preocupar com tão pouca quantidade de dinheiro? Fica com a moeda e aceita-a como uma dádiva de Deus.
       Porém, quando chegou ao deu destino e se apressava para saltar do autocarro, pensou novamente, parou e se voltou para o cobrador: 
       - Tome, o senhor me deu uma moeda de 25 a mais.
       O cobrador, com um sorriso respondeu.
      - Sei que o senhor é o novo padre da paróquia. Eu estava pensando em voltar para a Igreja e quis fazer um teste: O que o novo padre fará se eu der o troco errado.
       O sacerdote desceu do autocarro e pensou:
      - Oh meu Deus, por muito pouco te vendo por 25 centavos!

“Histórias que Evangelizam” – Gilberto Gomes Barbosa – Obra de Maria, in Almas Castelos.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Tic-tac, sem fim à vista

       Era uma vez um relógio que precisava de conserto. Veio o relojoeiro.
       O relógio disse-lhe:
       - Por favor, senhor relojoeiro, não me conserte. Estou cansado de uma vida tão monótona. Imagine que tenho de estar dia e noite a repetir o mesmo movimento e a mesma música: tic-tac, tic-tac... Se me conserta, imagine os milhões de "tic-tac" que tenho de fazer. Uma monotonia insuportável!
       O relojoeiro disse-lhe:
       - Amigo relógio, é esse "tic-tac" que te mantém em vida e te faz útil aos outros, dando-lhes as horas, os minutos e os segundos. É como o bater do coração das pessoas! Por isso, aceita essa monotonia como fazendo parte do teu viver. Não queres viver?!
       Respondeu o relógio:
       - Sim, quero!
       O relojoeiro, como bom amigo, aconselhou-o:
       - Então faz do teu "tic-tac" uma bela música a alegrar os teus dias e a alegrar o mundo.

O nosso quotidiano, por vezes tão monótono, pode ser colorido com a música do amor.

in Revista Juvenil, Outurbo 2010, n.º 539.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

As duas rãs...

       Várias rãs decidiram ir passear. Andaram num bosque. A um certo momento, ouviu-se um grito: duas delas tinham caído num poço com água.
       As companheiras, ao olharem para dentro do poço, viram que era muito fundo. As duas rãs, lá dentro, lutavam com todas as forças para sair.
       As companheiras, à beira do poço, começaram a gritar-lhes:
       - Não vale a pena lutar! Aceitem morrer!
       Um delas ainda fez algumas tentativas, mas em pouco tempo morreu afogada.
       A outra, enquanto as de fora insistiam em dar conselhos, foi lutanto, lutando, até que, com um salto inesperado de atleta, conseguiu sair do poço.
       As companheiras, admiradas com tanta coragem, perguntaram-lhe:
       - Não ouvistes os nossos conselhos para desistires?!
       - Como sou um pouco surda, julguei que me estavam a animar!

in Revista Juvenil, Outubro 2010, n.º 539

sábado, 16 de outubro de 2010

O tonto e as duas moedas...

       Contam alguns anciãos que, numa pequena terra do interior, um grupo de pessoas se divertia às custas do tonto da aldeia. Um pobre infeliz que vivia de pequenos recados e de esmolas.
       Diariamente era chamado ao café da terra por uns homens que lhe davam a escolher entre duas moedas: uma pequena, de 1 euro, e uma grande, de 50 cêntimos. Ele escolhia sempre a maior, de valor inferior, o que causava uma onda de riso e chacota por entre a assistência.
       Um dia, observando este triste espectáculo, um homem compadeceu-se e chama o tonto de parte perguntando-lhe se, por acaso, não saberia que a moeda que sempre tendia a escolher era a de menor valor. Ele respondeu-lhe:
       - Sei sim, meu senhor, não sou assim tão tonto, vale metade da outra. Mas no dia em que eu escolher a outra, o jogo acaba e fico sem a minha moeda diária.

       A história poderia muito bem acabar aqui mas é mais importante salientar algumas das conclusões que podemos tirar dela:
1ª - Nem sempre aquele que parece tonto o é na realidade.
2ª - Os verdadeiros tontos da história são, na verdade, os homens que dele se riam.
3ª - Uma ambição desmedida pode acabar com a nossa fonte de rendimentos
4ª - A mais interessante de todas: Podemos viver bem mesmo quando os outros têm uma ideia menos boa acerca de nós. O que importa não é o que os outros pensam de nós mas sim a ideia que temos de nós mesmos.
MORAL: 
       O Homem verdadeiramente inteligente é aquele que aparenta ser tonto diante daquele que, sendo tonto, aparenta ser inteligente.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Amigo... vale ouro!

       Um filho pergunta à mãe:
       - Mãe, posso ir ao hospital ver meu amigo? Ele está doente!
       - Claro, mas o que ele tem?
       O filho, com a cabeça baixa, diz:
       - Tumor no cérebro.
       A mãe, furiosa, diz:
       - E você quer ir lá para quê? Vê-lo morrer?
       O filho lhe dá as costas e vai...
       Horas depois ele volta vermelho de tanto chorar, dizendo:
       - Ai mãe, foi tão horrível, ele morreu na minha frente!
       A mãe, com raiva:
       - E agora?! Tá feliz?! Valeu a pena ter visto aquela cena?!
       Uma última lágrima cai de seus olhos e, acompanhado de um sorriso, ele diz:
       - Muito, pois cheguei a tempo de vê-lo sorrir e dizer:

- EU TINHA CERTEZA QUE VOCÊ VINHA!

Moral da história:
        A amizade não se resume só em horas boas, alegria e festa. Amigo é para todas as horas, boas ou ruins, tristes ou alegres.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Madre Teresa de Calcutá: o Amor e a Vida

       Um texto magnífico de Madre Teresa de Calcutá, em formato do diaporama, com música de Celine Dion, sobre a Vida, o Amor, as escolhas que nos fazem verdadeiramente felizes:

sábado, 9 de outubro de 2010

Vocação de Abrão - Génesis 12

       A árvore genealógica de Abraão remontava ao tempo de Sem, que foi um dos filhos de Noé. Contudo, Abraão estava menos impressionado com o passado e mais preocupado com o futuro: teria ele descendentes que pudessem herdar a sua riqueza? A árvore genealógica da família iria prosperar?
       Um dia, ouviu Deus a falar com ele: “Abraão! Deixa o teu país. Deixa os teus familiares. Deixa o teu lar. Vai para uma terra que te mostrarei. Aí terás filhos, e os teus filhos terão filhos. A tua família tornar-se-á uma grande nação. Eles irão levar a minha bênção ao mundo”.
       Abraão sabia que tinha de obedecer. Rapidamente, reuniu a sua família mais próxima: a sua mulher, Sarai, e o seu sobrinho Lot. Reuniu a sua riqueza e chamou os seus escravos. Deixaram a cidade de Haran e toda a sua vida confortável e partiram para a terra de Canaã.
       Foi uma aventura ousada. Abraão e a sua família viveram como nómadas em tendas: estavam constantemente em movimento em busca de pastagens para os seus rebanhos. Houve anos bons e anos maus mas, com o passar do tempo, tanto Abraão como Lot acumularam riqueza. Os seus rebanhos ficaram tão grandes que não encontravam pastagens suficientemente amplas para todos num só local. Começaram as discussões.
       “Somos parentes” – disse Abraão. “Não devemos discutir. Lot, escolhe uma parte da terra para ti. Eu irei no sentido oposto”. Assim, Lot foi para Sul em direcção ao vale que era banhado pelo rio Jordão e fixou-se na cidade de Sodoma. Abraão continuou em Canaã, num local chamado Hebron.
       “Olha à tua volta” – disse-lhe Deus. “Irei oferecer-te toda esta terra. Pertencerá à tua família para sempre”.

“Querido Deus, falai comigo e mostrai-me o caminho que devo seguir”

Mónica Aleixo, in Boletim Voz Jovem, Setembro 2010.