sábado, 17 de dezembro de 2011

Os jovens e a verdade

       "Os jovens apelidam de hipocrisia qualquer tradição que não aceita seguir a sua lógica interna de fraternidade, de amor aos pobres e de união mística com Deus.
       Rejeitam qualquer valor antigo, excessivamente organizado e que não constitua um manancial de vida; não aceitam uma moral imposta de cima, uma moral esmagadora e asfixiante; querem viver e encontrar liberdade.
       Estão fartos de ver crentes a recitar preces, a assistir a ofícios religiosos, a pregar moral, mas incoerentes com eles próprios, não dando à sua vida denominada «religiosa» as provas de autenticidade exigidas pelo Deus de Amor.
       Os jovens são abertos, disponíveis, acolhedores e tolerantes.
       Querem encontrar pela frente homens de convicção, que não se deixem levar por aquilo que os outros possam pensar ou dizer a seu respeito.
       Acima de tudo, querem o que é verdadeiro. Pretendem que as pessoas sejam elas próprias, sem medo. Não as julgam por um sistema de valores ou por categorias"

Jean Vanier, em "Novas Perspectivas do Amor". Postado a partir de Abrigo dos Sábios. Imagem: Desafios. EMRC 7.º Ano.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A mais bela flor do mundo

       Havia uma jovem muito bonita que tinha tudo: um marido maravilhoso, filhos perfeitos, um emprego que pagava muitíssimo bem, uma família unida. O estranho é que ela não conseguia conciliar tudo isso, o trabalho e os afazeres lhe ocupavam todo o tempo e a sua vida estava deficitária em algumas áreas. Se o trabalho consumia muito tempo, ela tirava dos filhos, se surgiam problemas, ela deixava de lado o marido...
       E assim, as pessoas que ela amava eram sempre deixadas para depois. Até que um dia, seu pai, um homem muito sábio, lhe deu um presente: uma flor muito cara e raríssima, da qual havia um exemplar apenas em todo o mundo.
       E disse a ela: "Filha, esta flor vai te ajudar muito mais do que você imagina! Você terá apenas que regá-la e podá-la de vez em quando, às vezes conversar um pouquinho com ela, e ela te dará em troca esse perfume maravilhoso e essas lindas flores."
       A jovem ficou emocionada, afinal a flor era de uma beleza sem igual. Mas o tempo foi passando, os problemas surgiam, o trabalho consumia todo o seu tempo, e a vida, que continuava confusa, não lhe permitia cuidar da flor.
       Ela chegava em casa, olhava a flor e as folhas ainda estavam lá, não mostravam nenhum sinal de fraqueza ou morte, apenas estavam lá, lindas, perfumadas. Então ela passava direto. Até que um dia, sem mais nem menos, a flor morreu.
       Ela chegou em casa e levou um susto! Estava completamente morta, suas raízes estavam ressecadas, suas flores caídas e suas folhas amarelas. A Jovem chorou muito e contou ao seu pai o que havia acontecido. Seu pai então respondeu: "Eu já imaginava que isso aconteceria, e eu não posso te dar outra flor, porque não existe outra igual a essa, ela era única assim como seus filhos, seu marido e sua família.
       Todos são bênçãos que o Senhor te deu você tem que aprender a regá-los, podá-los e dar atenção a elas, pois assim como a flor, os sentimentos também morrem. Você se acostumou a ver a flor lá, sempre florida, sempre perfumada e se esqueceu de cuidar dela. Cuide das pessoas que você ama!"
       E nós? Temos cuidado das bênçãos que Deus tem nos dado?

Patriciana Gomes, in 33catolico a serviço da Igreja.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Dar banho a um leproso...

Um jornalista, entrevistando Madre Teresa, disse:
- Nem por um milhão de dólares eu daria banho a um leproso.
Ao que a Madre Teresa respondeu:
- O senhor não daria banho a um leproso nem por um milhão de dólares? Eu também não. Só por amor se pode dar banho a um leproso.

In Alicerces. A Civilização do amor. EMRC. Ensino Secundário.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Provérbios de Amor...

  • O amor não envelhece, morre criança.
  • O amor é um passarinho que não aceita gaiola.
  • O amor é como a Lua, quando não cresce, mingua.
  • Onde manda o amor, não há outro senhor.
  • As ausências curtas, acirram o amor; as longas, fazem-no morrer,
  • O amor dos asnos entra aos coices e sai aos bocados.
  • Quando o amor nos visita, a amizade se despede.
  • O amor novo vai e vem, mas o velho se mantém.
  • O amor olha de tal maneira que o cobre parece ouro.
In Livres para Amar. Educação Moral e Religiosa Católica, 8.º Ano. Moscavide: 2009.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Parábolas sobre o Céu e o Inferno...

       Quando frequentava o sétimo ano de escolaridade, há uns anos largos, o Livro de EMRC, trazia uma pequena história/parábola sobre o céu e o inferno:
Dois burros presos um ao outro, com dois fardos de erva, de cada lado. Cada um puxava para o seu monte e a corda não dava para que os dois chegassem ao respectivo monte em simultâneo. Cada um procurava comer do monte de erva que tinha pela frente. Resultou infrutífero. Era o inferno. Numa situação posterior, os dois burros juntaram-se e comeram primeiro de um monte e depois do outro. É o Céu. A partilha leva-nos a lucrar a todos. O egoísmo prejudica-nos a todos.
Uma outra parábola, recolhida sobre esta temática, cuja origem desconhecemos:
Pessoas com um rico manjar pela frente, à base de arroz. Uma condição: para comerem tinham que usar os pauzinhos (comer como os chineses), com dois metros de cumprimento. Cada qual tentava comer o seu manjar, sem se preocupar com o outro, apenas com a preocupação de não deixar nada. Nenhum conseguia comer. Era o inferno. A outra situação mostrava o mesmo manjar delicioso, com as pessoas, alegres e sorridentes, a estenderem a comida à pessoa que tinham à sua frente. Era o Céu. Todos conseguiam comer, saborear, apreciar o outro a comer!!! Partilha e solidariedade.
       Por vezes pequenas gestos decidem a vida e podem alterar o mundo que nos envolve. A atitude é fundamental. Uns diante das imensas dificuldades que a vida lhes coloca, lutam, lutam até vencerem. Outros, com tantas oportunidades mas que não mexem uma palha. Deixam como está. Mas como a história é dinâmica, deixar como está é contribuir para tornar o mundo pior.
       Não cabe aos outros decidir. Cabe a cada um de nós. A felicidade bate-nos à porta, tantas vezes, de tantas maneiras diferentes, em ocasiões diversas. escolhamos ser felizes com os outros. Se ainda assim for difícil, deixemo-nos surpreender por Deus...

Outros textos sobre esta temática, neste nosso blogue.
Ao procurarmos uma imagem que ilustrasse este post, encontramos a segunda imagem também blogada e talvez mais fiel à parábola original, aqui!