terça-feira, 19 de julho de 2011

Uma esposa para Isaac: Rebeca - Gn 24, 32-66

       A jovem, cujo nome era Rebeca, ficou surpreendida com os presentes que lhe haviam sido oferecidos. Sem fôlego com tanto entusiasmo, correu para contar à sua mãe.
        “Escutai! O homem deu-me jóias em ouro e perguntou-me se podia visitar o Pai. Certamente isso só pode significar uma coisa” – exclamou ela.
       O irmão de Rebeca, Labão, tinha reparado nas jóias e apressou-se a sair para saber o que se passava. Ele e o seu pai ouviram o servo contar a tarefa que lhe tinha sido destinada: encontrar uma esposa a pedido do seu parente Abraão.
       “Bom, é realmente espantoso que Deus vos tenha guiado até nós” – concordaram ambos. “Deve fazer parte do desígnio de Deus que a nossa Rebeca case com o filho do vosso amo”.
       “Assim é” – disse o servo. “Lembrai-vos que o meu amo é um homem rico e que me providenciou tudo o que possa ser necessário para tratar dos preparativos”. Exibiu presentes esplêndidos para a família e as jóias de ouro e roupas mais refinadas para Rebeca.
       O pai e o irmão de Rebeca acenaram com a cabeça. “Estamos contentes com a oferta” – disseram. “Agora temos de perguntar a Rebeca o que pensa”. Rebeca ficou radiante. “Teria todo o gosto em ir convosco e conhecer esse jovem assim que quiserdes!” – disse ela.
       Com a bênção da sua família, Rebeca e alguns dos seus servos prepararam-se para viajar para Canaã com o servo de Abraão. Meio alegres, meio tristes, montaram os camelos e acenaram em despedida.
       Isaac ficou radiante com a chegada da sua futura noiva. Pouco tempo depois, descobriu que também estava apaixonado por ela.

Mónica Aleixo, in Boletim Voz Jovem, Julho 2011.

sábado, 16 de julho de 2011

O que podemos aprender com os cães!

  1. Nunca deixes passar a oportunidade de sair para um passeio.
  2. Experimenta a sensação do ar fresco e do vento na tua face por puro prazer.
  3. Quando alguém que amas se aproxima, corre para o saudar.
  4. Quando houver necessidade, pratica a obediência.
  5. Deixa os outros saberem quando invadirem o teu território.
  6. Sempre que puderes tira uma soneca e espreguiça-te antes de te levantares.
  7. Corre, pula e brinca diariamente.
  8. Come com gosto e entusiasmo mas pára quando estiveres satisfeito.
  9. Sê sempre leal.
  10. Nunca pretendas ser algo que não és.
  11. Se o que desejas está enterrado, cava até encontrares.
  12. Quando alguém estiver a passar por um mau dia, fica em silêncio, senta-te próximo e, gentilmente, tenta agradá-lo.
  13. Evita morder quando apenas um rosnado resolver.
  14. Nos dias mornos, deita-te de costas sobre a relva.
  15. Nos dias quentes, bebe muita água e descansa debaixo de uma árvore frondosa.
  16. Quando estiveres feliz, dança e balança todo o teu corpo.
  17. Não importa quantas vezes fores censurado, não assumas a culpa que não tiveres e não fiques amuado... corre imediatamente de volta para teus amigos. 

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Invisíveis mas não ausentes

       Victor Hugo, grande pensador, deixou algumas frases significativas sobre o que significava a morte e a passagem para outra vida, para além do tempo e da história...

sábado, 2 de julho de 2011

Olhando só para Ele, o Mestre dos Mestres

       Conta-se que Ciro, rei da Pérsia, durante uma de suas campanhas venceu e aprisionou um príncipe da Líbia. O príncipe foi levado ao rei vencedor juntamente com sua esposa e filhos.
Ciro perguntou-lhes:
       - Que me dás se te conceder a liberdade?
       - A metade do meu reino – foi a resposta.
       - E se der a liberdade, também, a teus filhos?
       - Entrego-te, nesse caso, a outra metade do meu reino.
       - Que me darás, então, pela liberdade de tua esposa? – tornou o rei persa.
       O príncipe percebeu que tinha agido precipitadamente ao oferecer tudo o que tinha, esquecido de sua companheira; depois de meditar um momento declarou com firmeza:
       - Entrego-me a mim mesmo pela liberdade de minha esposa.
       O grande rei ficou tão surpreso ao ouvir esta resposta que concedeu liberdade a toda a família sem exigir resgate nem fiança.
       Ao regressar a casa, perguntou o príncipe à sua esposa se não havia reparado na fisionomia serena e altiva do soberano persa.
       A delicada esposa respondeu:
       - Não olhei absolutamente para nada, porque tinha os meus olhos fixos naquele que estava disposto a dar-se a si mesmo pela minha liberdade.
Felizes seríamos se esta resposta pudesse ser a confissão dos nossos corações ao nos referirmos a Cristo! Esforcemo-nos para que os nossos olhos estejam sempre fixos naquele que, não somente estava disposto a entregar-se por nós, mas que realmente sacrificou sua vida para salvar-nos. Que nossa atenção se fixe em Cristo de tal modo que não tenhamos ocasião de olhar para o mundo, nem para as faltas e defeitos de nossos irmãos. Certo é que se assim o fizermos seremos transformados, como diz São Paulo, à imagem de Sua glória.
Lendas do Céu e da Terra – autor D., in Almas Castelos.