Era uma vez um jovem que buscava a felicidade. Não a encontrando em lugar nenhum, resolveu percorrer todo o mundo à sua procura.
Onde chegava, reunia um grupo de jovens e dizia-lhes:
- Quero comunicar-vos que ando à busca da felicidade. E tenho planos para a encontrar. Acredito que ela estará em regiões do mundo onde existia muito ouro. Nenhum de vós quer vir comigo?
Mas ninguém o queria seguir. Por isso, no dia seguinte, partia novamente para outra terra.
Assim foi peregrinando, de cidade em cidade, de país em país, de continente em continente. E isto durante muitos anos.
Um dia, sentiu-se cansado de caminhar tanto. Também carregava já o peso dos anos. Mas, infelizmente, ainda não tinha encontrado a felcidade.
Apesar dos seus cabelos brancos e dos seus passos por vezes vacilantes, tentou fazer um último esforço.
Depois de muito andar, pareceu-lhe encontrar-se no seu país. Encontrou, inesperadamente, uma casa abandonada. Os vidros das janelas já estavam partidos; o lugar, onde outrora fora o jardim, estava cheio de mato. Contemplou essa casa abandonada e disse para si próprio:
- Vou procurar ser feliz aqui. Irei consertar o telhado, pintar as paredes, colocar vidros nas janelas, fazer um bonito jardim.
Em seguida, entrou dentro dessa casa. Ficou pasmado! Aquela era a sua própria casa, que ele tinha abandonado há anos, quando decidiu partir em busca da felicidade. Percebeu que nada lhe valera percorrer o mundo.
Questões para refletir:
- É fácil ser feliz?
- Deve-se procurar a felicidade dentro de nós?
- O dinheiro traz felicidade?
- Precisas os outros para seres feliz?
In Revista Juvenil, n.º 563, abril 2013
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