quinta-feira, 31 de maio de 2012

Santa Bakhita, de escrava negra a santa

       A unidade letiva 3, do 8.º ano de escolaridade, de EMRC, trata da liberdade, como projeto e desafio. Neste sentido, outra sugestão luminosa, o filme sobre a escrava negra que se torna Santa entre os brancos...

Roberto Italo Zanini, BAKHITA. Uma santa para o século XXI. Paulinas: 2010.

        "A ex-escrava africana, torturada e maltratada, ao serviço de um poderoso mercador árabe e de um general turco. Resgatada em Cartum, em fins do século XIX, pelo vice-cônsul italiano, e levada para Veneto, foi ama de uma criança, baptizou-se, tornou-se freira na Ordem das Filhas da Caridade, de Madalena de Canossa, e fez-se santa, vivendo por cinquenta anos naquele quarto do Convento das Canossianas, na Rua Fusinato, em Schio, na província de Vicenza.

       Um pouco sudanesa, um pouco italiana. Extra-comunitária ante litteram. Raptada em criança para ser escrava. Vendida e comprada cinco vezes, como tantas crianças, ainda hoje, em África e no mundo. Não tem recordações nenhumas da sua família. Não se lembra do nome que o seu pai e a sua mãe lhe deram. Recorda apenas o nome árabe, imposto por ironia, pelos esclavagistas que a raptaram: Bakhita, isto é, a Afortunada".
       Este é um pedaço de texto que caracteriza Santa Bakhita, proclamada Beata, em 17 de Maio de 1992, e Santa, em 1 de Outubro de 2000, que no-la apresenta como santa para o século XXI. Terá nascido no Darfur, no Sudão, em 1969, e morreu a 8 de Fevereiro de 1947.
       Este Livro retrata a sua epopeia e a grande atracção que provoca, em vida e em morte, nas pessoas que dela se aproximam. É também uma grande esperança para o continente africano, sinal de libertação...
       É uma leitura escorreita, fácil, agradável, que nos leva a percorrer página a página com a ânsia de saber mais coisas, facilmente perceptível. Mostra-nos uma pessoa muito simples, (quase) analfabeta, fala atabalhoadamente, ri-se de si mesmo, mas cativante para os ouvintes, bem humorada, que vive para O Patrão de tudo e de todos.

Roberto Italo Zanini, BAKHITA. Uma santa para o século XXI. Paulinas: 2010.
       As edições paulinas editaram o livro, que aqui recomendámos, e também o filme (baseado no livro): Bakhita, de escrava a santa. Veja a apresentação, falada em português:

terça-feira, 15 de maio de 2012

Escolhas - Sara Tavares

       O manual de EMRC, do 5º ano de escolaridade - Caminho de Encontro - propõe, na Unidade Letiva 4: PROMOVER A CONCÓRDIA, a música de Sara Tavares, Escolhas. Como seres humanos uma das nossas caraterísticas fundamentais é a liberdade. Vivendo em sociedade, a liberdade há de conjugar-se com outros valores. As escolhas que fazemos hoje influencia a nossa vida amanhã, mas também a vida daqueles que nos rodeia. Fica a belíssima música, ilustrada com imagens dos Manuais de EMRC (apoio multimédia) e da Internet:

Parecia fácil, mas havia confusão.
Já não sabia se dizer sim ou não.
Entrar na onda, era fácil aguentar.
O que assustava era como ia acabar.
Os pensamentos começaram a correr
E, de repente, eu já estava sem saber
Se tudo aquilo em que eu sempre acreditara (sempre acreditara),
No meio de toda esta loucura,
Ia acabar por ser só mais uma mentira.
Foi como ouvir alguém dizer:


Refrão
Sei que posso fazer tudo,
Mas nem tudo me convém.
Tenho liberdade pra viver
A minha vida, mal ou bem.
Sei que posso fazer tudo,
Mas nem tudo me convém.
O que escolho fazer hoje
Vou vivê-lo amanhã.

Tinha vontade de deixar de lutar
Contra o que sabia que era melhor evitar.
Só uma vez não iria mudar nada
Pensar no fim é que ainda me assustava.
Os pensamentos começaram a correr (os pensamentos a correr),
Mas, de repente, eu já estava sem saber (estava sem saber)
Se tudo aquilo em que eu sempre acreditara (acreditara),
No meio de toda esta loucura,
Ia acabar por ser só mais uma mentira.
Foi como ouvir alguém dizer:
Refrão
Sei que posso fazer tudo,
Mas nem tudo me convém.
Tenho liberdade pra viver
A minha vida, mal ou bem.
Sei que posso fazer tudo,
Mas nem tudo me convém.
O que escolho fazer hoje
Vou vivê-lo amanhã.